
"O caldeirão de bronze era o utensílio
que continha os alimentos cozidos no templo
dos ancestrais e nos banquetes (...)"
As muitas mãos das estrelas, destampam o caldeirão,
logo se vê as incontáveis filas que se formam para saborear
os quitutes que esse homem poeta prepara há milênios,
dia e noite, noite e dia para a totalidade dos habitantes
e para o além deles
O que não faltam são guloseimas para os que estão ardentes
de fome e sede, há um banquete supremo de artes fantásticas,
deliciosas especiarias tecidas com a bravura do nunca descansar
Irmãos e irmãs, não se acanhem,
vão entrando e sentando a mesa dos prazeres,
eu os espero desde o início,
mesmo antes desse meu e desse teu atual nascimento,
dessa cabal, exáta e absoluta morte irmã da vida
Na minha matemática quântica as quatro operações são dançarinos
à servirem o doce e o sal, o amargo, o azedo e o apimentado
O grande Concerto começou, a "fábrica do som" enche vossos pratos
e vossas bocas com o que há de melhor no cardápio
da cantina do príncipe de diamantes
( edu planchêz )
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