quinta-feira, 22 de março de 2012
Há treze bilhões e setecentos milhões de anos
Há treze bilhões e setecentos milhões de anos
iniciou-se o nascimento do universo,
e certamente, o meu e o teu:
em meio a explosão implosão, gritei, Gol ou Gal,
juro lembrar e não lembrar,
mas se meu consciênte esqueceu
ou não tem acesso a essas visões,
minha poesia que não é minha,
sai arrancando os cabelos da intra memória
que é minha e não é minha,
acampa nos colossais vulcões que dizem tudo
e não dizem nada e não e tudo capta, fim
( edu planchêz )
príncipe de diamantes
"O caldeirão de bronze era o utensílio
que continha os alimentos cozidos no templo
dos ancestrais e nos banquetes (...)"
As muitas mãos das estrelas, destampam o caldeirão,
logo se vê as incontáveis filas que se formam para saborear
os quitutes que esse homem poeta prepara há milênios,
dia e noite, noite e dia para a totalidade dos habitantes
e para o além deles
O que não faltam são guloseimas para os que estão ardentes
de fome e sede, há um banquete supremo de artes fantásticas,
deliciosas especiarias tecidas com a bravura do nunca descansar
Irmãos e irmãs, não se acanhem,
vão entrando e sentando a mesa dos prazeres,
eu os espero desde o início,
mesmo antes desse meu e desse teu atual nascimento,
dessa cabal, exáta e absoluta morte irmã da vida
Na minha matemática quântica as quatro operações são dançarinos
à servirem o doce e o sal, o amargo, o azedo e o apimentado
O grande Concerto começou, a "fábrica do som" enche vossos pratos
e vossas bocas com o que há de melhor no cardápio
da cantina do príncipe de diamantes
( edu planchêz )
quarta-feira, 21 de março de 2012
potentes luzes
"Cala boca já morreu",
abra-te Sésamo,
e outras frases mágicas
para destracar a porteira,
arrancar do fundo nosso os demonios
da dor da omissão
A firme vontade, a covicção extrema,
o poder humano que reside em mim,
em você,
nas lanternas do novo mundo
que ora se abre (por nossa própria vontade)
para que façamos
nossas camas sob o comando dos girassóis
"O que está fora é reflexo do que está dentro",
firme vento da vitória,
firme compreenção, mudança da história,
o ouro em pó está em nossas mãos
Ir além de todas as mortes e compreende-las,
ir além das sombrias notícias,
movido pelo protóns do super homem,
pelas potentes luzes do céu interior
(edu planchêz )
SERTÃO CARIOCA
"Na batida do arame",
por todas as ruas do sertão carioca
a lira do meu delírio segue espalhando confetes
carregados de lágrimas e sorrisos
A bailarina transvestida de onça,
o anão tocando trombeta
para os mirantes da Guanabara querida
"Na batida do arame", o poeta homem samurai Mishima
faz dos clarins canções que são preces,
os soldados da folia mancham para o dia de ontem
e desterram o futuro num partida de futebol
As asas da Guanabara frequentam palácios celestiais,
bandeiras piratas, mangueiras e jaqueiras,
odalistas, arlequins, vedetes mais que nuas
É o carnaval, é o futuro de mãos dadas ao presente eterno:
Orfeu da Conceição, Orfeu Negro,
quatro ases e um coringa sobre o carro de Ezequiel se esbaldam ,
diante de Madame Satã saltitando
pelas pedras falantes da minha Lapa querida
( edu planchêz )
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